Fui criada por um pai solteiro. Cresci a ver o meu pai a fazer as tarefas domésticas, a cozinhar, a trabalhar em dois empregos e a tratar de tudo o que dizia respeito a nós, filhos. Tendo sido exposta a este maravilhoso modelo, muitos estereótipos de género e preconceitos sobre as divisões de trabalho entre os sexos estavam ou no meu ponto cego, ou eram alvo de piadas (por exemplo, que as reuniões de pais na escola na realidade deviam-se chamar reuniões de mães, porque ele era quase sempre o único pai que lá estava :-D).
Na minha casa, era natural que o meu pai, o meu irmão e eu partilhássemos as tarefas domésticas e não havia trabalho invisível – todos sabíamos o que tinha de ser feito e, mesmo que algumas tarefas fossem atribuídas a determinada pessoa, todos nós tratávamos das coisas de forma proactiva.
O facto de a mão-de-obra doméstica ser quase sempre invisível na maioria dos agregados familiares mais tradicionais continua a ser a coisa que me deixa mais perplexa na minha formação Fair Play. Para mim, é desconcertante que as pessoas nem sequer se apercebam de tudo o que é necessário para manter uma casa a funcionar – é um enorme ponto cego com que muitas pessoas andam!
Quando chegou a altura de eu e o meu companheiro criarmos a nossa própria família, falámos muito sobre as nossas origens, as nossas experiências de vida doméstica e os modelos em que fomos educados. Fizemos o trabalho consciente e intencional de comunicar, estabelecer normas, discutir responsabilidades e distribuir tarefas. Para nós, é uma expressão do nosso respeito, amor e carinho um pelo outro e pela nossa relação.
Tivemos 3 filhos num espaço de 3 anos. Sim, isso significa que o terceiro nasceu antes de a primeira ter 3 anos de idade. Ambos dormimos noites de 6 horas durante todo esse tempo. Partilhámos, organizámos, planeámos e adaptámos e todos beneficiámos de uma experiência parental rica e gratificante.
Quando descobri o Método Fair Play, fez tanto sentido para mim! Era tão semelhante ao que tínhamos feito espontaneamente! Adoro o facto de ter uma estrutura semelhante a um jogo, com as cartas, e de se basear em princípios organizacionais que a maioria de nós já utiliza diariamente nos nossos empregos. Adoro que traga para a mesa uma linguagem comum que não é agressiva e que inibe atitudes defensivas, colocando o foco no que é realmente importante - os nossos valores, talentos e alegria de partilhar um projecto de vida. E devolve a todos o tempo e a tranquilidade!
Quer saber mais sobre isso? Venha ao meu próximo workshop!
Descubra o Método Fair Play
A Mind Tree Coaching tem o compromisso de atingir os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, através do nosso foco em Educação de Qualidade e Saúde de Qualidade, o que inclui o bem-estar mental.